segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Os jovens pelos jovens, os jovens pela igreja e os jovens pelos seus semelhantes

17/09/2011 | N° 12365


    CAO HERING

 

 

 

 

 

JORNAL DE SANTA CATARINA
 
Advento



Não falar das enchentes a essa altura, ou cota, seria atitude estranha de um colunista. Impossível não abordá-las. O Vale, incomodamente habituado a elas, a cada evento vive novas histórias. A maioria é triste, algumas pitorescas. Numa combinação de estupefação e contrariedade, desde criança vejo a cidade ser tomada por um silêncio peculiar, permeado por sons incomuns como a batida dos remos nas canoas e conversas à distância, inimagináveis em dias normais. Ainda há a histeria dos alarmes e o rodopiar dos helicópteros, ingredientes mais recentes do caos. Algumas tevês e quase todas as rádios substituem a programação por plantões ao vivo. Também emergem os clichês sobre a solidariedade do blumenauense, “inexistente quando a cidade voltar ao normal”, mas isso é lá com os sociólogos.

Este ano tivemos como nunca a participação ágil e eficiente das redes sociais. Com informações preciosas – intercaladas por tiradas espirituosas (“comportas, comportem-se!”), críticas mordazes (contra o governo e em particular à igreja que negou abrigo porque estava sendo decorada para uma festa), “malas” relatando o que estavam comendo (“torradas fresquinhas com geleia e chá de jasmim”) e até piadas de gosto duvidoso (“Blumenau está liquidada”) – o Twitter, principalmente, trouxe solução para muita gente em apuros, divulgando telefones e endereços onde havia água, alimentos, abrigos e serviços imprescindíveis para o momento.

Mas quero relatar uma situação inesperada e gratificante. Participei da limpeza e reorganização da 'Setting Psicoterapias', cujas instalações também foram solenemente ignoradas pelo lamaçal. O clima ainda era aquele de não saber por onde começar, quando, de repente, um pelotão de jovens voluntários uniformizados, surgidos do nada, enviados pelo simples ato de ajudar a quem precisa, uniu-se ao grupo. Com rodos, vassouras, lava a jato e músculos, sem muito perguntar e movidos por uma determinação férrea, puseram mãos à obra, da manhã ao anoitecer, até a aparência da clínica devolver a seus profissionais a esperança de um breve recomeço.

Adra – Administração e Desenvolvimento de Recursos Assistenciais e Everest – Clube de Desbravadores, eram estas as siglas dos coletes envergados pela valente rapaziada. Leio no Wikipédia: Desbravadores e Aventureiros. Um departamento de Jovens da Igreja Adventista do Sétimo Dia, semelhante aos escoteiros. Desenvolvem talentos, habilidades, percepções e o gosto pela natureza. Estão presente em mais de 160 países, com 90 mil sedes e mais de 2 milhões de participantes desde 1950. Mesmo sendo um programa oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, meninos e meninas de qualquer fé religiosa são convidados a participar.

Ao anoitecer, deixaram discretamente o local. Os comentários sobre o advento da preciosa ajuda refluem constantemente e a clínica, mesmo com a precariedade natural à situação, já voltou a atender os pacientes. No Santa da terça: “40 anos de espera
. Sistema de contenção de cheias do Vale do Itajaí esbarra há quatro décadas na falta de verbas e coragem política. Estado previa cinco barragens que nunca saíram do papel”. Nossos representantes em Brasília dispensam apresentações: arrogantes em seus locais, coitadinhos lá. As catástrofes são recorrentes, o que pouco se lhes dá. De colarinhos impecáveis e fichas sujas, seguem fustigando a paciência nacional, como a da jornalista Adriana Vasconcelos (O Globo) em seu Twitter: “É mole? A promotora Deborah Guerner, acusada de envolvimento no Mensalão do DEM, quer a restituição de R$ 280 mil confiscados na Operação...”.
Vê aí, politicalha, a coisa está transbordando. Quando acontecer, não haverá voluntário, desbravador, aventureiro nem escoteiro pra secar a pele de vocês.


Cópia íntegra da coluna do Santa, para ver o original CLIQUE AQUI

terça-feira, 6 de setembro de 2011

ATENÇÃO DESBRAVADORES

O desfile cívico de amanhã foi cancelado.


Mais informações AQUI

Jovens de Valor

  Conta-nos uma história que um jovem, quando criança, viveu por alguns anos em um conjunto residencial de classe média e fez lá muitos amigos.
  Um dia sua família mudou-se para outro lugar e converteu-se à igreja adventista. O jovem conheceu o clube de desbravadores onde aprendeu valiosas lições.

  Depois de muito tempo ele voltou à sua antiga morada para descobrir, com muita tristeza, que vários dos seus amigos de infância estavam dependentes de drogas.
  Ele indignou-se com a situação mas não pôde fazer nada por seus amigos. No entanto, com o forte desejo de evitar que as crianças que vivem  
hoje naquele condomínio adentrem também pelo mesmo caminho, ele resolveu fazer algo. 
  Fundou ali um clube de desbravadores junto à igreja do bairro 
  Pois havia aprendido nos desbravadores o prazer de servir e ajudar a outros sendo luz a iluminar o caminho de trevas deixado pelo pecado.
 
 
  O clube então cresceu e hoje é o maior de sua cidade sendo os membros moradores do condomínio que agora estão livres do caminho do mal. No último domingo a classe de Pioneiro também demonstrou ao clube como podem ser jovens de valor.  





  Apresentaram a meditação e mostraram através do exemplo que o lugar destes jovens é dentro do clube de desbravadores.

  O clube EVEREST quer mostrar ao mundo que possui desbravadores que são Jovens de Valor!


"Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem o teu coração e agradam aos teus olhos; sabe-se porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas. Afasta, pois, do teu coração o desgosto e remove a tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidades.” Ecl.11:9-10